O Índice de Confiança da Construção (ICST), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), manteve-se relativamente estável ao variar 0,1 ponto em setembro, para 96,4 pontos, maior nível desde fevereiro de 2014 (96,7 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou pelo quarto mês consecutivo, desta vez, 1,3 ponto.
O estudo aponta que a acomodação do ICST no mês foi resultado de uma compensação de sinais opostos. Houve melhora da avaliação atual, mas queda nas expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,8 ponto, para 92,7 pontos, maior nível desde agosto de 2014 (93,0 pontos). Enquanto, o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 0,7 ponto, para 100,2 pontos, nível neutro.
De acordo com a pesquisa, a alta do ISA-CST foi influenciada pelo aumento da satisfação em relação à situação atual dos negócios, cujo indicador subiu 1,8 ponto, para 92,2 pontos, enquanto o indicador de carteira de contratos cedeu 0,2 ponto, para 93,3 pontos.
Já no horizonte das expectativas, a queda IE-CST foi influenciada, exclusivamente, pela piora de demanda prevista que caiu 1,6 ponto, para 101,2 pontos, enquanto o indicador tendência dos negócios ficou relativamente estável ao subir 0,3 ponto, para 99,2 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da construção, por sua vez, aumentou 1,9 ponto percentual (p.p.), para 75,0%. O NUCI de Mão de Obra e o Nuci de Máquinas e Equipamentos avançaram 1,9 e 1,2 ponto percentual, para 76,2% e 68,3% respectivamente.