O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), revela que todos os 30 setores da indústria analisados se mantiveram confiantes em outubro. É o sexto mês seguido em que todos os segmentos mostram confiança desde o período associado à segunda onda da pandemia.
De acordo com a economista da CNI, Larissa Nocko, o que puxou a queda dos setores foi a piora na percepção sobre as condições atuais da economia e da empresa. “As expectativas para os próximos seis meses continuam positivas, por isso o ICEI de todos os setores se mantêm acima dos 50 pontos”, explica.
Os segmentos com as maiores quedas de confiança foram: Outros equipamentos de transporte, o ICEI do setor passou de 58,1 para 53,9 pontos entre setembro e outubro; Celulose, papel e produtos de papel, que caiu de 58,4 para 55,5 pontos; e Serviços especializados para construção, que retraiu de 56,8 para 54,2 pontos.
Os setores com os avanços mais significativos de confiança foram: Couro e artefatos de couro, que subiu de 56,1 em setembro para 60,7 pontos em outubro; Impressão e reprodução de gravações, que passou de 55,1 para 57,1 pontos; e Móveis, que teve um acréscimo de 1,9 ponto na confiança. O índice saiu 54,7 pontos para 56,6 pontos.
O ICEI varia de 0 a 100 pontos, com uma linha de corte em 50, o que divide a confiança da desconfiança. Para a pesquisa de outubro, foram consultadas 2.413 empresas, sendo 961 de pequeno porte, 890 médias 562 grandes.