Em fevereiro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) apresenta estabilidade da confiança das indústrias quando comparado com janeiro. A pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que, no mês, o indicador recuou 0,2 ponto, de 56,0 para 55,8 pontos, mas segue positivo. Embora acima da linha divisória de 50 pontos, que separa a confiança da desconfiança, é o menor número para fevereiro desde 2017.
No mês, o Índice de Condições Atuais recuou 0,5 ponto e ficou em 49,1 ponto. Ao se mover para mais abaixo da linha divisória de 50 pontos, o índice demonstra uma percepção negativa das condições atuais na comparação com os últimos seis meses.
O estudo indica que a percepção de piora das condições atuais está restrita à avaliação da economia brasileira, com índice de 46,1 pontos. O índice relativo à avaliação da empresa caiu 1,1 ponto no mês, mas ainda demonstra uma percepção positiva: índice de 50,6 pontos. “Esse recuo está ligado à persistência da pandemia e à alta inflação. Além de afetar a saúde dos brasileiros, a Covid-19 dificulta a reestruturação das cadeias de suprimentos e a recuperação da economia, por isso é um dos principais problemas enfrentados pelas empresas”, explica Larissa Nocko, analista de Políticas e Indústria da CNI.
Para compor a pesquisa, foram entrevistadas 1.517 empresas, entre elas, 606 de pequeno porte, 571 de médias e 340 grandes.