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Abramat revela que otimismo cauteloso segue nas indústrias de matcon


A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) acaba de divulgar a nova edição do Termômetro da indústria do setor. A pesquisa de opinião, realizada com as lideranças do segmento, indica que, em março, as empresas estão divididas em relação aos resultados. Para 33% dos associados à entidade, o mês apresentará resultado bom e 43% apontam o período como regular.
Já para abril a expectativa é que o otimismo diminua, com 57% das indústrias estimando resultado regular e 29% bom. O estudo também apresenta os dados consolidados de fevereiro, indicando que o período foi regular no setor. Para 10% o segundo mês do ano trouxe resultados muito bons, para 14% bom e para 43% regular.
O Termômetro revela que, em março, a utilização da capacidade industrial foi de 71%, na média das empresas associadas, dois pontos percentuais abaixo em relação a fevereiro e nove pontos percentuais a menos do que em março de 2021, em linha com a diminuição da demanda, mas em patamar similar ao período pré-pandemia.
As pretensões de investimento em março, segundo o levantamento,  também apresentam queda significativa, com redução de 24 pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo a postergação de investimentos projetados, com 62% das indústrias indicando que devem investir nos próximos 12 meses seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em março do ano passado, este indicador era de 67%.
Rodrigo Navarro, presidente da Abramat, observa que as pesquisas conduzidas pela Associação continuam demonstrando um grau de otimismo, porém ainda mais cauteloso para o terceiro mês do ano. “O panorama geral ainda é muito incerto e precisamos ter precaução a respeito dos diferentes impactos das muitas externalidades influenciando a economia doméstica e internacional. A atual edição do termômetro indica isso”, pontua.
Na sua análise, a demanda por material nas obras do setor imobiliário deverá se manter aquecida, pois há muitas obras em andamento que se iniciaram no ano passado e seguirão neste ano, porém há alguma incerteza sobre a manutenção da demanda dos consumidores finais, devido à tendência de direcionamento dos gastos para outros produtos e serviços que tiveram fortes restrições na pandemia (eventos e viagens, por exemplo) e também devido à inflação geral, alta de juros e outros fatores que geram insegurança para investimentos em construção. “A perspectiva, portanto, é de um otimismo moderado, com a continuidade de muito trabalho pela frente”, completa Navarro.