De acordo com os dados apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em março, o volume de vendas no varejo nacional teve alta de 1,0% frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal. Com isso, a média móvel trimestral avançou em 1,6% no trimestre encerrado em março.
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em março aumentou 0,7% sobre fevereiro. Nesse índice, a média móvel trimestral avançou em 1,1% no trimestre encerrado em março.
O avanço no volume de vendas do varejo, em março, registrou taxas positivas em seis das oito atividades pesquisadas: equipamentos e material para escritório informática e comunicação (13,9%), livros, jornais, revistas e papelaria (4,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,4%), combustíveis e lubrificantes (0,4%), móveis e eletrodomésticos (0,2%) e tecidos, vestuário e calçados (0,1%).
No comércio varejista ampliado, material de construção recuou 0,1% entre fevereiro e março, enquanto veículos e motos, partes e peças cresceu 2,2% no período.
Na comparação com março de 2021, o varejo avançou 4,0%, com taxas positivas em sete das oito atividades: tecidos, vestuário e calçados (81,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (36,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,9%), equipamentos e material para escritório informática e comunicação (16,2%), móveis e eletrodomésticos (6,7%), combustíveis e lubrificantes (6,0%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,5%).
No comércio varejista ampliado, o aumento de 4,5% nas vendas frente a março de 2021, foi seguido tanto por veículos e motos, partes e peças (7,3%) quanto por material de construção (1,2%). No caso do material de construção, essa foi a primeira taxa positiva após oito meses de quedas. Tanto no acumulado do ano quanto nos últimos dozes meses o resultado é negativo: -4,8% no ano e -1,0% nos últimos dozes meses. Na comparação entre o primeiro trimestre deste ano e o mesmo período de 2021, material de construção registra queda de 4,8%.