De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação apresentou queda em 22 Unidades da Federação no segundo trimestre, frente ao trimestre anterior, refletindo a redução, disseminada nos Estados, de 11,1% para 9,3%. Cinco Estados registraram estabilidade. No confronto anual, contra o período de abril a junho de 2021, todas as 27 Unidades tiveram queda significativa da taxa de desocupação.
Nesse cenário, Tocantins registrou o maior recuo do primeiro para o segundo trimestre: menos 3,8 pontos percentuais (p.p.), seguido por Pernambuco (3,5 p.p.) Alagoas, Pará, Piauí e Acre também se destacaram, com quedas de cerca de três p.p. nos quatro Estados.
Nas grandes regiões, houve redução da taxa do primeiro para o segundo trimestre, com o Nordeste registrando a maior taxa de desocupação: 12,7%. A Região também abriga os três Estados com maior índice de desemprego: Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%). Já as menores taxas foram em Santa Catarina (3,9%), no Mato Grosso (4,4%) e no Mato Grosso do Sul (5,2%). Registraram estabilidade Distrito Federal, Amapá, Ceará, Mato Grosso e Rondônia.
A pesquisa mostra, ainda, que, no segundo trimestre, 73,3% dos empregados do setor privado tiveram a carteira assinada, destaque para Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81,0%) e Paraná (80,9%). Na parte debaixo do ranking ficaram Piauí (46,6%), Maranhão (47,8%) e Pará (51,0%).
O estudo indica que, no período, o rendimento médio mensal recebido pelos trabalhadores foi estimado em R$ 2.652, demonstrando estabilidade na comparação com ao trimestre anterior (R$ 2.625). Entretanto, esse valor é 5,1% menor do que o percebido no segundo trimestre de 2021 (R$ 2.794).