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Indústria tem alta no faturamento, emprego e salário, apura CNI


A pesquisa Indicadores Industriais, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que a indústria de transformação registrou, em junho, alta no faturamento, no emprego, na massa salarial e no rendimento médio. Os dados refletem um ambiente econômico mais favorável para a indústria, que atingiu o ponto mais alto de 2022.
De acordo com o estudo, no mês, foi registrada elevação do  faturamento real de 0,9% em relação a maio. Esse foi o segundo aumento consecutivo, levando o índice para o maior patamar do ano. O levantamento indica, ainda, que o faturamento chegou ao mesmo nível de um ano atrás, ficando apenas 0,1% abaixo do índice de junho de 2021.
O emprego industrial, por sua vez, avançou 0,4% na comparação com maio, acumulando a segunda alta consecutiva depois de três meses de quedas moderadas. Em relação a junho do ano passado, o crescimento é ainda maior: 2%.
Outro dado positivo foi o aumento de 2,4% entre junho e maio da massa salarial, que chegou ao seu ponto mais elevado desde março de 2020. Na comparação com junho do ano passado, a alta foi de 2,5%.
Também houve elevação no rendimento médio real dos trabalhadores: 1,9% em relação a maio. Com esse crescimento, o índice atingiu o nível mais alto do ano, chegando próximo ao patamar do primeiro semestre de 2021.  Na comparação com junho do ano passado, o rendimento médio cresceu 0,5%.
A pesquisa mostra, também, que as horas trabalhadas na produção se mantiveram estáveis após o avanço de maio. Com a estabilidade, esse indicador se mantém em patamar próximo ao do começo de 2022 e acima do praticado em 2021. Na comparação com um ano atrás, o crescimento foi de 3,8%.
Já a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) registrou queda em relação a maio, embora permaneça em nível elevado, de 80,4%. O recuo mensal foi de 0,3 ponto percentual. Na comparação entre junho de 2022 e o mesmo mês de 2021, o indicador caiu 1,5 ponto percentual.
Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, alerta que o segmento tem conseguido contornar ou minimizar as dificuldades relacionadas ao fornecimento de insumos e matérias-primas. “Observamos alta no faturamento real, além da recuperação do emprego e dos rendimentos desacompanhada do aumento das horas trabalhadas e da utilização da capacidade instalada, que permanece elevada, sem variações expressivas desde o início do ano”, explica.