O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,2% no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior. Esse desempenho representa o quarto resultado positivo consecutivo do indicador após o recuo de 0,3% no segundo trimestre do ano passado. O PIB, que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil, chegou a R$ 2,404 trilhões.
Com isso, a atividade econômica do País está 3,0% acima do patamar pré-pandemia, registrado no quarto trimestre de 2019, e atinge o segundo patamar mais alto da série, atrás apenas do alcançado no primeiro trimestre de 2014. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o levantamento, o crescimento no segundo trimestre foi impactado pela alta de 1,3% nos serviços. Na indústria, a alta de 2,2% foi o segundo resultado positivo consecutivo do setor, após a queda de 0,9% no quatro trimestre do ano passado.
A pesquisa indica que foi a taxa positiva mais alta para a indústria desde o terceiro trimestre de 2020 (14,7%), quando o setor começava a se recuperar dos efeitos da pandemia e tinha uma base de comparação depreciada. Esse crescimento se deve aos desempenhos positivos de 3,1% na atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, de 2,7% na construção, de 2,2% nas indústrias extrativas e de 1,7% nas indústrias de transformação. A agropecuária, que havia recuado 0,9% no último trimestre, variou 0,5% no segundo trimestre deste ano.
No primeiro semestre, o PIB cresceu 2,5% frente ao mesmo período do ano anterior. Tanto a Indústria (0,2%) quanto os serviços (4,1%) tiveram resultados positivos. Mas houve declínio de 5,4% na agropecuária.