O Índice de Confiança da Construção (ICST), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), caiu 1,7 ponto em janeiro, para 93,6 pontos, o que representa o menor nível desde março de 2022 (92,9 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 2,4 pontos.
De acordo com o estudo, a queda no mês foi influenciada negativamente tanto pelo Índice de Situação Atual (ISA-CST), quanto pelo Índice de Expectativas (IE-CST). O ISA-CST cedeu 1,5 ponto, para 95,1 pontos, menor nível de julho de 2022 (94,8 pontos). Contribuíram para esse resultado o indicador da situação atual dos negócios, que recuou 1,8 ponto, para 93,2 pontos, e o indicador volume de carteira de contratos, cuja retração foi de 1,1 ponto, para 97,0 pontos.
Do lado das expectativas, o IE-CST recuou 2,1 pontos, para 92,2 pontos, menor nível desde maio de 2021 (89,0 pontos). Esse resultado decorreu da queda da demanda prevista, que desacelerou 2,9 pontos, para 93,4 pontos, e do indicador de tendência dos negócios, que recuou 1,7 ponto, para 91,2 pontos.
No sentido contrário, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da construção subiu 0,6 ponto percentual (p.p.), para 78,9%. O Nuci de Mão de Obra registrou alta de 0,8 p.p., para 80,4%, enquanto o Nuci de Máquinas e Equipamentos ficou estável ao recuar 0,1 p.p., para 71,8%.