O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), recuou 2,4 pontos em janeiro, para 90,8 pontos, o que representa o menor nível desde maio de 2023 (89,5 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice recuou pelo quarto mês consecutivo, em 0,6 ponto, para 92,1 pontos.
No mês, a queda da confiança ocorreu tanto nas avaliações sobre o momento atual quanto nas expectativas em relação aos próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA) cedeu pelo segundo mês consecutivo, agora em 2,7 pontos, para 77,6 pontos, menor nível desde julho de 2023 (77,0 pontos). No mesmo sentido, o Índice de Expectativas (IE) recuou 2,3 pontos, para 100,2 pontos.
Entre os quesitos que compõem o ICC, o indicador que avalia a percepção dos consumidores sobre a situação financeira das famílias foi o que mais influenciou para a piora da confiança no mês, ao registrar queda pelo segundo mês seguido, agora em 5,1 pontos, para 64,4 pontos, menor nível desde maio de 2023 (62,1 pontos). O indicador que mede a satisfação sobre a situação econômica recuou modestamente, em 0,2 ponto, para 91,2 pontos.
Em relação aos indicadores que avaliam as perspectivas para os próximos meses, o que mede o ímpeto de compras de bens duráveis apresentou a maior contribuição para a queda do IE ao recuar 6,5 pontos, para 87,8 pontos, menor nível desde maio de 2023 (85,1 pontos). A piora também foi observada no indicador que mede as perspectivas sobre a situação da economia, que caiu 1,7 ponto, para 111,2 pontos. Apenas o quesito que mede as perspectivas para as finanças familiares apresentou resultado positivo no mês, ao avançar 1,6 ponto, para 101,7 pontos.