Divulgada na última semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a Sondagem da Indústria da Construção aponta que o nível de atividade do setor atingiu 45,8 pontos em janeiro. No mês anterior, a pesquisa atingiu os 44,5. Apesar da melhora, vale lembrar que o índice varia de zero a 100 e valores abaixo de 50 indicam desaquecimento.
Com 43,9 pontos, o nível de atividade da indústria da construção ficou abaixo do usual para os meses de janeiro. Segundo a CNI, na comparação com o comportamento usual, este é o pior resultado desde agosto de 2013.
Em contrapartida, de acordo com a pesquisa, a Utilização da Capacidade de Operação (UCO) registrou 70% no mês passado, sendo um ponto percentual acima de dezembro de 2013. A sondagem também apurou que, como consequência da desaceleração da atividade no setor, houve um recuo no número de empregos. Segundo a pesquisa, o número de empregados ficou abaixo da linha divisória dos 50 pontos, fechando o mês de janeiro com 45 pontos.
Mesmos com os resultados negativos, os empresários da indústria da construção ainda continuam otimistas. Em janeiro, os índices fecharam acima dos 50 pontos tanto na expectativa do nível de atividade (56,9 pontos), quanto de novos empreendimentos e serviços (56,3 pontos), compras de insumos e matérias-primas (55,8 pontos) e contratação de empregados (55,6 pontos). Porém, de acordo com a CNI, estes números caíram na comparação com dezembro de 2013.
A pesquisa foi feita entre 3 e 13 de fevereiro, com 501 empresas, das quais 163 de pequeno porte, 223 médias e 115 grandes.