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Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza mostrará evolução da arquitetura do país no último século


Durante a Mostra de Arte da Bienal de Veneza 2014, que acontecerá na cidade italiana de 7 de junho a 23 de novembro, o pavilhão do Brasil reunirá um acervo que pretende evidenciar a evolução cronológica da arquitetura no país de 1914 a 2014. Cerca de 50 arquitetos e 180 projetos compõem a mostra que reúne várias gerações.
A exposição no Pavilhão do Brasil será organizada por tipos de "edifícios". As propostas serão divididas entre: habitações coletivas, habitações individuais, edifícios governamentais, escolas, urbanismo, paisagismo, pavilhões e centros culturais. A mostra, segundo os organizadores, destaca ainda a arquitetura pré-colombiana (ocas), construções vernaculares e projetos barrocos.
Projetos de arquitetos como Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx, Affonso Reidy, Lina Bo Bardi, Lelé (João Filgueiras Lima), Paulo Mendes da Rocha, Ruy Ohtake, Eduardo de Almeida, Isay Weinfeld, Marcio Kogan e Marcos Boldarini, entre outros, estarão expostos durante a bienal.
Com espaços intercalados por divisórias em treliças e cobogós, os painéis com imagens históricas e croquis dessas construções criam uma expografia que impõe um trajeto cronológico ao visitante. O empreendimento que abrigará a exposição, já existente e projetado por Paulo Mendes da Rocha, é composto por elementos vazados que permitem ventilação e luminosidade aos ambientes.
O crítico de arquitetura André Aranha Corrêa do Lago será o curador da participação brasileira na exposição. "O Brasil é um dos países que absorveram de forma mais interessante os preceitos da arquitetura moderna, o que contribuiu para o fortalecimento da identidade nacional. Ao contrário de outros países que construíram, ao longo dos séculos, uma arquitetura típica nacional - reconhecível de forma quase caricatural pelos outros povos – aquela que é conhecida como arquitetura brasileira não é a do passado, mas a moderna", afirma Lago.
A Bienal de Veneza tem como curador o arquiteto holandês Rem Koolhaas. O evento tem como objetivo mostrar como as arquiteturas nacionais absorveram a modernidade no último século e como, eventualmente, mantiveram elementos tradicionais.