No primeiro trimestre de 2014, o nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 1,65% comparado ao mesmo período do ano anterior, de acordo com pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Com a abertura de 57,1 mil vagas, o resultado aponta que ao final de março o número de trabalhadores do setor somava 3,518 milhões. Em março de 2013, o setor empregava 3,473 milhões de pessoas.
Na comparação mensal, o indicador registrou declínio de 0,10% em relação a fevereiro, o que significa que 3.599 vagas de emprego foram fechadas em todo o Brasil no período. De acordo com o presidente do SindusCon-SP, Sérgio Watanabe, a queda no mês de março não é usual, porém, não representa uma tendência para os próximos meses, uma vez que o declínio não ocorreu de maneira homogênea em todo o país.
Em análise feita por região no mês de março em comparação a fevereiro, a região Norte registrou queda de -0,15%; Nordeste contabilizou -0,48%; Sudeste -0,06% e Centro-Oeste -0,18%. A região Sul foi a única a apresentar aumento, com variação de 0,39%.
Estado de São Paulo
No Estado de São Paulo, o indicador registrou alta de 1,76% no trimestre analisado. O saldo entre demissões e contratações ficou positivo em 15,1 mil trabalhadores e o número de empregados da construção civil com carteira assinada subiu para 875,4 mil. Em março, o indicador apresentou acréscimo de 0,14% em relação a fevereiro, com 1.192 contratações.
Entre as dez regiões pesquisadas, cinco apresentaram queda no mês de março: Capital (0,49%); Santo André (0,84%); Campinas (-0,18); Ribeirão Preto (0,25%); Santos (0,57); Sorocaba (0,40); São José dos Campos (-1,26); Bauru (-0,94); São José do Rio Preto (0,16) e Presidente Prudente (0,26).