Confiança do comércio recua após três meses consecutivos de alta
O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), recuou 1,0 ponto em fev... Leia mais.

Intenção de consumo menor
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 0,5% em... Leia mais.

Confiança do consumidor paulista recua
O Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP), elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paul... Leia mais.

Usuário:
Senha:


Preço da maioria dos imóveis deve subir até 5%, dizem construtoras


A maioria dos lançamentos imobiliários na cidade de São Paulo deve ter aumento de preço de até 5% a partir do início das regras do novo Plano Diretor, segundo um estudo do Secovi, sindicato que reúne construtoras.

O plano, com as regras para o crescimento da cidade nos próximos 16 anos, prevê aumento na taxa cobrada sobre construções acima do limite básico -uma vez o tamanho do terreno.

O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal e segue para a sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).

O Secovi fez 4.000 simulações, com base nos lançamentos existentes.

Como o aumento da taxa deve ser repassado para o preço cobrado do consumidor, cerca de 70% dos lançamentos terão reajuste entre 1% e 5%. Os demais terão aumento maior, que, em alguns casos, pode passar de 15%. 

A taxa de construção nas regiões próximas de trem e metrô será metade da cobrada para empreendimentos nos miolos dos bairros, que devem subir mais. O objetivo é estimular moradia do perto do transporte público.

Por exemplo, no miolo do bairro, o metro quadrado de um apartamento de dois quartos em Pinheiros (zona oeste), com 62 m² de área útil, passará de R$ 10.827 para R$ 11,653 -variação de 7,63%. Outra unidade, também em Pinheiros e com dois quartos (67 m² de área útil), na região do eixo de transportes, teria reajuste do metro quadrado de R$ 7.599,57 para R$ 7.978,04 -aumento de 4,98%.

Já no caso de apartamento com 62 m² de área útil e um quarto, no Ipiranga (zona sul), no miolo do bairro, o reajuste chega a 15,27%.

O presidente do Secovi, Claudio Bernardes, afirma que o mais afetado é o comprador. "Quem vai pagar não somos nós. Se o comprador não puder pagar, nós não vamos produzir", diz.

Após ajustes na tabela final, porém, ele afirma que os valores não são inviáveis, como já chegou a definir.

Diante da crise na mobilidade, diz ele, é realmente necessário estimular a moradia perto do transporte.

As simulações do Secovi levam em conta apenas o reajuste da taxa para construir. Outros fatores, como a possível valorização de terrenos perto dos eixos, não são considerados para o cálculo.

Da Redação, original Folha de S. Paulo.