O centenário de nascimento da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, nascida em 5 de dezembro de 1914, será homenageado por uma série de exposições sobre sua vida e obra, que inclui projetos como o Museu de Arte de São Paulo (MASP), organizadas pelo Instituto Lina Bo Bardi e P.M. Bardi.
Em São Paulo, mostra “A Arquitetura Política de Lina Bo Bardi”, cuja curadoria é assinada por dois de seus assistentes, Marcelo Ferraz e André Vainer, reunirá imagens, vídeos e depoimentos sobre os trabalhos de Lina para equipamentos culturais ao redor do país. A exposição será aberta nesta quinta-feira (9) no Sesc Pompeia, projetado pela arquiteta em 1982.
A mostra “Lina Gráfica”, também no Sesc Pompeia, tem curadoria de João Bandeira e Ana Avelar, e reunirá ilustrações, cartazes e peças criadas pela artista visual, principalmente para a revista Habitat, criada por ela nos anos 50. A abertura da exposição também está prevista para esta quinta-feira.
No Museu da Casa Brasileira, ainda em São Paulo, serão apresentados na mostra “Maneiras de Expor – Arquitetura Expositiva de Lina Bo Bardi” os trabalhos de Lina como museógrafa. Farão parte da exposição, que tem curadoria de Giancardo Latorraca, desenhos, fotos originais e cartazes, além de seis exemplares de cavaletes de vidro. A mostra já foi inaugurada e ficará aberta até 15 de outubro.
A Casa Paroquial da Igreja Espírito Santo do Cerrado, em Minas Gerais, cujas obras de revitalização foram concluídas na última semana pelo programa estadual Minas Patrimônio Vivo, receberá a exposição “Lina Bo Bardi e o Triângulo Mineiro”, que apresentará os principais projetos da arquiteta no estado, incluindo o da igreja tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado de Minas Gerais (Iepha).
O trabalho da arquiteta também será tema de mostras realizadas na Pinakothek der Moderne, em Munique, na Alemanha; Galeria Nacional de Arte Moderna, em Roma, na Itália; no Museum of Modern Art de Nova York, nos Estados Unidos, e no Johann Jacobs Museum, na Suíça.