O uso de drones, pequenas aeronaves não tripuladas operadas por meio de controle de rádio, é cada vez mais comum no meio empresarial, tanto que eles podem ser encontrados até mesmo na construção civil. O avanço da aplicação da tecnologia no setor imobiliário é tão significativo que, segundo informações do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), o assunto deve ter uma indicação no novo Plano Diretor de Curitiba.
A normatização do uso dos drones na capital paranaense deve abarcar três questões principais. Uma delas é sobre o uso do espaço aéreo, preenchendo as lacunas referentes às divisas e faixas de conflito presentes na atual legislação. Outra está relacionada a gestão de risco, em decorrência do uso dos equipamentos, e uma terceira vai compreender a questão da privacidade para divulgação das imagens captadas.
Além disso, está em elaboração a primeira regulamentação federal sobre o tema, que deve ser publicada no ano que vem. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também está voltada ao assunto, tendo como principais preocupações a determinação dos locais e horários permitidos para a circulação das pequenas aeronaves. Segundo estudos da agência, deverá ser autorizada a circulação de drones com até 25 kg em lugares públicos e até 120 metros de altitude. Em um raio de cinco km do espaço de movimentação, não poderá haver aeroportos.