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Vendas de materiais de construção sobem 10,7% em março na comparação com o mês anterior


A Associação Brasileira da Indústria dos Materiais de Construção (Abramat) informou nesta sexta-feir (8) que o faturamento com as vendas de materiais de construção aumentou em 10,7% no mês de março na comparação com fevereiro. Ainda assim, em relação ao mesmo mês do ano passado, o número representa uma queda de 17% e no acumulado de 12 meses um decréscimo de15,2%.
O nível de emprego nesse tipo de indústria obteve retração de 9,3% em comparação com março de 2015. Em relação a fevereiro, a queda foi de 0,2%.
As indústrias de materiais de base e acabamento apresentaram crescimentos de 11,8% e 9%, respectivamente, se comparados ao mês anterior. Em relação ao mesmo mês do ano passado, os índices ficaram em -16,1% e -18,2%, respectivamente. Os resultados do acumulado no ano até março são de -16,9% e -18,2% em relação ao mesmo período do ano passado, e o acumulado dos últimos 12 meses, de -16,2% e 13,7%, respectivamente.
O emprego relacionado à indústria de materiais, segmentado em base e acabamento, obteve taxas negativas de -0,8% e 1,1% respectivamente na comparação com o mês anterior, e de -10,2% e -7,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.
O crescimento das vendas em março em relação a fevereiro pode indicar o limite da retração. Para Walter Cover, presidente da Abramat, "é de se esperar que a partir de abril possamos ter um crescimento sobre o mesmo mês do ano anterior porque as vendas do primeiro trimestre de 2015 ainda estavam em bom nível".
Ainda segundo ele, "as notícias positivas sobre a ampliação de crédito para o financiamento de imóveis usados podem auxiliar o setor na retomada. Mas, somente um programa agressivo de crédito imobiliário, assim como para reformas, além da ativação do MCMV e da aceleração dos leilões de infraestrutura poderão melhorar a expectativa das indústrias de materiais de construção para 2016", explica.
A expectativa da Abramat para o faturamento deflacionado nas indústrias de materiais de construção em 2016 é de queda de 4,5% em relação a 2015.