Confiança do comércio recua após três meses consecutivos de alta
O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), recuou 1,0 ponto em fev... Leia mais.

Intenção de consumo menor
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 0,5% em... Leia mais.

Confiança do consumidor paulista recua
O Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP), elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paul... Leia mais.

Usuário:
Senha:


Caixa prevê investimento de R$ 80,9 bilhões para habitação


A Caixa Econômica Federal atingiu um lucro de R$ 4,1 bilhões no ano de 2016. No acumulado, o resultado operacional cresceu 272% em relação ao apresentado em 2015, totalizando R$ 4 bilhões, decorrente dos avanços alcançados no resultado da intermediação, nas receitas com serviços, na qualidade da carteira de crédito e em melhorias de eficiência operacional.

"O crescimento do resultado operacional, a redução da inadimplência e o controle de gastos da CAIXA em 2016 são indicativos claros de que o banco está trilhando com firmeza o caminho da melhoria da eficiência", comenta Gilberto Occhi, presidente da CAIXA.

O crédito habitacional alcançou saldo de R$ 406,1 bilhões, um crescimento de 5,6% em 12 meses, o que representa 67% do mercado. As contratações somaram R$ 81,8 bilhões no ano, dos quais R$ 62,9 bilhões com recursos do FGTS, incluindo subsídios, e R$ 17,6 bilhões com recursos do CAIXA/SBPE, além de R$ 1,3 bilhão com outros recursos.

"Esses valores nos garantiram a execução de mais 600 mil unidades contratadas só pela CAIXA e chegamos a 67% da participação do mercado", disse Nelson Souza, vice-presidente de Habitação. Para este ano, a previsão é de que sejam investidos R$ 80,9 bilhões em habitação de mercado e popular.

A caixa fechou 2016 com o índice de inadimplência de 2,88%, abaixo da média do mercado financeiro, que estava em 3,71%. A queda da inadimplência com mais de 90 dias também se refletiu, significativamente, na área de habitação. "Essa redução trouxe índice histórico de 1,63% da inadimplência na habitação", comemorou Souza. 

No ano passado, a entidade injetou R$ 712,5 bilhões na economia brasileira por meio de contratações de crédito, distribuição de benefícios sociais, investimentos em infraestrutura própria, remuneração de pessoal, destinação social das loterias, dentre outros.

"Para o ano de 2017 e 2018, o objetivo da CAIXA é reforçar a melhoria da eficiência, da sustentabilidade [do negócio] e o melhor uso do capital nas operações de crédito, tendo uma carteira de crédito cada vez mais qualificada", afirmou Occhi, durante coletiva de imprensa, realizada na manhã desta terça-feira (28), em São Paulo.