Confiança dos industriais avançou pouco em maio, mostra CNI
Empresários industriais apresentaram pequeno aumento da confiança entre abril e maio, passando de 51,5 pontos para 52,2 pontos. Isso é o que... Leia mais.

Otimismo do consumidor recua após duas altas consecutivas, apura FGV Ibre
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), caiu 4,0 p... Leia mais.

Leve alta nos custos
O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre)... Leia mais.

Usuário:
Senha:


Abramat: otimismo entre empresários da indústria da construção segue instável


Termômetro realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção (Abramat) mostra que em julho apenas 9% das empresas da indústria de material da construção está otimista em relação às ações do Governo Federal para o setor nos próximos 12 meses. O número é o mesmo apresentado no mês passado.
Para o mês de agosto, 47,8% dos empresários esperam um desempenho regular nas vendas de materiais de construção, 39,1% desempenho bom e 13,1% desempenho ruim para o mercado interno. Em julho os resultados foram: 47,9% regular; 26,1% bom; 21,7% ruim e 4,3% muito bom.
No mercado externo, expectativa entre os empresários é de 56,2% para o desempenho regular, 37,5% desempenho bom e 6,3% desempenho muito bom em agosto. Neste mês, 50% dos entrevistados consideraram as comercializações regulares, 31,2% boas, 12,5% ruins e 6,3% muito boas.
"A expectativa sobre vendas continua baixa para o próximo mês, embora apontando para uma melhora tanto no mercado interno como no externo. O segmento do varejo está com melhor perspectiva. Porém o segmento de mercado das construtoras deve continuar com resultados negativos enquanto perdurar a situação econômica recessiva", afirma Walter Cover, presidente da Abramat.
A pretensão de investimento registrou pequena queda entre os empresários em julho, onde 57% afirmam querer investir nos próximos 12 meses. Em junho, a pesquisa registrou 59%. Entretanto, houve crescimento de 18% na comparação com o resultado de julho de 2016 (39%).
Por fim, a utilização da capacidade industrial atingiu em julho 71% na média das empresas, se mantendo estável ao registrado no mês anterior (72%). Em julho do ano anterior, esse número foi de 61%.
"Os dados revelam que a preocupação por parte do empresariado sobre a situação política e econômica permanece. Há uma redução acentuada em obras de infraestrutura e postergação nas decisões de investimento em novas edificações residenciais e comerciais", ressalta Walter Cover.