A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou no dia 15 de Agosto que houve um aumento de 3,7% nas vendas de materiais de construção em julho. No acumulado dos últimos 12 meses, entretanto, a comercialização caiu 6,2% na comparação com o período precedente. Em relação a julho de 2016, o recuo foi de 2,7%.
O emprego na indústria de materiais de construção registrou um novo índice negativo, com diminuição dos postos de trabalho de 0,2% na comparação a junho, de 5,4% sobre julho do ano anterior e de 6,9% nos últimos 12 meses.
De acordo com a entidade, resultados refletem diretamente o cenário político do País, além da dificuldade de acesso ao crédito e juros altos, indicando um mercado enfraquecido, mesmo com diminuição no ritmo de quedas no mês de julho. "É urgente relançar o Construcard da Caixa Econômica em bases competitivas, acelerar o MCMV e resolver a regulamentação dos distratos na construção civil, para melhorar as condições de mercado no segundo semestre e iniciar um novo ciclo produtivo no setor. A maior preocupação é o aumento da sonegação fiscal, que causa queda na arrecadação, falta de isonomia na competitividade das empresas e alimenta ideias absurdas de aumentar a carga tributária", comenta Walter Cover, presidente da Abramat.