A Associação Brasileira das Indústrias dos Materiais de Construção (Abramat) divulgou na última sexta-feira (8) que o faturamento deflacionado da venda de materiais de construção cresceu 1,5% no primeiro bimestre de 2018. O resultado, porém, representa uma queda de 0,9% sobre fevereiro do ano passado. Para o ano, a Abramat acredita que as comercializações cresçam 1,5%.
Os dois segmentos da indústria tiveram alta no bimestre. Os materiais de base apresentaram uma expansão nas vendas de 2% e os de acabamento de 1,2%. Em relação ao mesmo mês de 2017, os resultados foram de -0,2% e -1,9%, respectivamente.
Considerando o emprego na indústria, o mês de fevereiro foi de crescimento de 0,5% no número de postos em relação a janeiro. Apesar disso, os postos de trabalho caíram 1,3% em relação ao mesmo mês de 2017 e 1,4% no acumulado do ano.
O termômetro da Abramat ainda aponta que os empresários da indústria de materiais de construção estão mais otimistas do que em fevereiro deste ano. Sobre as vendas, 50% dos entrevistados acreditam em um desempenho regular; 40% bom ou muito bom e 10% esperam um mês negativo. Em fevereiro os números eram: regular para 40% das indústrias; bom para 35%; e ruim ou muito ruim para 25%.
A regularidade também rege o desempenho das vendas no mercado externo. A expectativa para março segue a tendência, com 64% considerando um mês regular para vendas e 36% com boas perspectivas. “Ruim” ou “muito ruim” não receberam nenhum voto dos associados.
No que tange a confiança do segmento sobre as ações do Governo houve queda no otimismo de 19% apontado em janeiro para 5% em fevereiro. Outro dado interessante trazido pela pesquisa é o nível de utilização da capacidade instalada do setor. São 70% da capacidade em utilização, ou seja, o setor apresenta 30% de ociosidade. O resultado indica queda de 1% em relação ao mês anterior.