Confiança do comércio recua após três meses consecutivos de alta
O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), recuou 1,0 ponto em fev... Leia mais.

Intenção de consumo menor
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 0,5% em... Leia mais.

Confiança do consumidor paulista recua
O Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP), elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paul... Leia mais.

Usuário:
Senha:


Mercado imobiliário cresceu em 2017 após dois anos seguidos de retração


A recuperação econômica iniciada em 2017 no Brasil afetou o mercado imobiliário brasileiro, fazendo com que ele fechasse o ano passado com resultados positivos. Com o aumento de venda em 9,4%, bem acima do crescimento de 5,2% nos lançamentos, houve uma redução do estoque de imóveis de 12,3%, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

José Carlos Martins, presidente da CBIC, prevê que 2018 será um bom ano. “Podemos dizer que [2017] foi o ano da virada, já que 2015 e 16 foram os piores anos nos últimos 15 anos. Estamos otimistas em relação a 2018, apesar de sabermos que o país ainda não resolveu problemas estruturais, como a reforma da Previdência. Mesmo assim, acreditamos num crescimento em torno de 10%”, afirma.

A região Sudeste continua sendo a principal responsável por alavancar os resultados positivos de vendas, especialmente a cidade de São Paulo. Destaque também para o aumento de 356% na Região Metropolitana de Curitiba nos lançamentos imobiliários e 160% nas vendas na Região Metropolitana de Maceió.

“O Rio de Janeiro poderia ajudar a puxar ainda mais, mas a situação atual em que a cidade se encontra, numa condição desagregadora, fica complicado apresentar resultados favoráveis. Daí o Sudeste não apresentar um cenário melhor”, afirma Celso Petrucci, presidente da Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da CBIC e responsável pelo estudo. Para ele o resultado de 2017 reflete a grande demanda que a Região Sudeste tem por imóveis. Ele afirma que cada região tem sua especificidade e que a cidade São Paulo é responsável por alavancar os números do Brasil.

A expectativa dos empresários é de crescimento. “Temos expectativa de queda de taxa de desemprego, queda da taxa Selic e previsão de crescimento do PIB de 2,89%”, diz Petrucci. “O país vai crescer mais, empregar mais, desempregar menos e manter a inflação estável. Isso vai ser muito bom para a indústria da construção, completa.