A notícia é importante para estimular a microgeração de energia no Brasil, que hoje atinge a marca de 294 megawatts (MW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica. Esses sistemas estão instalados em comércio e serviços (44%), residências (38%), indústrias (8,1%), consumidores rurais (5,6%), poder e serviços públicos (4%) e outros tipos, como iluminação pública (0,03%).
Segundo a Anaeel, o país possui hoje mais de 31.136 sistemas fotovoltaicos distribuídos conectados à rede, somando mais de R$ 1,6 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões brasileiras. Atualmente, o Estado de Minas Gerais lidera o ranking nacional, com 67,5 MW, representando 23,0% da potência instalada no país, seguido pelo Rio Grande do Sul com 42,6 MW (14,5%), São Paulo com 37,4 MW (12,7%), Santa Catarina com 18,3 MW (6,2%) e Ceará com 17,7 MW (6,03%).
Durante a COP Paris (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), foram apresentados estudos que mostraram ao acelerar a geração de energia por fontes renováveis, a geração distribuída e fomentar avanços no que tange a eficiência energética, é possível garantir a autossuficiência energética das novas edificações até 2030 e, em um segundo momento, de todas as edificações até 2050, torna-se possível garantir reduções das 84 GTon de emissões, o suficiente para manter o aquecimento em até 1,5ºC.