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Dados do SindusCon-SP apontam alta de 2% no PIB da construção em 2019


Levantamento realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontou que o Produto Interno Bruto (PIB) do setor da construção deverá crescer 2% em 2019. Os dados foram apresentados durante entrevista coletiva. A projeção tem como base um crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto do Brasil neste ano.

A atividade econômica do campo da construção acumulava queda de 28% de 2014 a 2018. Nos últimos 12 meses até novembro do ano passado, o PIB do setor caiu 2,3%, menor percentual dos últimos anos.

Segundo o vice-presidente de economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, caso o crescimento do PIB do setor se confirme, este deverá ser impulsionado pelas obras e reformas realizadas por pequenos empreiteiros ou famílias (autoconstrução), que poderão crescer 3,5% em 2019. A expectativa é de que a atividade das construtoras aumente em 1%.

A coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), Ana Maria Castelo, afirma que a previsão de crescimento da atividade do setor encontra respaldo em um cenário econômico mais favorável que nos anos anteriores. Dados apurados revelam que há possibilidade de o nível de emprego na construção subir em 4,5% em 2019. No acumulado do ano passado, o indicador teve resultado negativo de 1,5%.

De acordo com os dirigentes do SindusCon-SP, é importante que o Governo Federal realize reformas, especialmente a da previdência, para que os investimentos em construção se elevem e resultem em geração massiva de empregos. Eles ressaltaram a necessidade de outras medidas que facilitem a construção e a aquisição de imóveis, como fácil acesso aos financiamentos bancários e queda dos juros do crédito imobiliário, que não acompanharam as sucessivas quedas dos juros básicos da economia.

Além disso, os representantes destacaram a importância da continuidade do Programa Minha Casa, Minha Vida para o fim do déficit habitacional, a geração de emprego e o aumento da atividade da construção.