O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou 1,9 ponto em junho, para 88,5 pontos, interrompendo uma sequência de quatro quedas consecutivas. Apesar da alta, o indicador se mantém em patamar baixo em termos históricos. Em médias móveis trimestrais, o ICC permanece em queda.
Em junho, a satisfação em relação ao momento se manteve estável e as expectativas em relação aos próximos meses melhoraram. O Índice de Situação Atual (ISA) ficou em 73,4 pontos enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 3,2 pontos, para 99,7 pontos, revertendo parte da queda de 2,2 pontos registrada em maio.
Com relação à situação presente, o indicador que mede o grau de satisfação com a economia recuperou 0,9 ponto após três meses em queda. Já as avaliações sobre a situação financeira das famílias voltaram a piorar. Com a queda de 0,8 ponto, o índice atingiu 67,4 pontos, menor nível desde outubro de 2018.
Com relação às perspectivas para os meses seguintes, o indicador que mede o otimismo relacionado à evolução da situação financeira das famílias foi o que mais contribuiu para a alta da confiança no mês, avançando 8,1 pontos, para 99,0 pontos, o maior desde março (100,9). Esse ganho, no entanto, não foi o suficiente para compensar a perda acumulada de 20,7 pontos entre janeiro e maio. O indicador que mede o grau de otimismo com a situação econômica futura subiu 3,9 pontos, para 111,9 pontos.