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Aquecimento do mercado imobiliário alavancou vendas de cimento em novembro



As vendas de cimento no Brasil, em novembro, somaram 4,7 milhões de toneladas, um crescimento de 3,9% em relação ao mesmo mês de 2018, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC). O resultado marca o quinto mês consecutivo de alta, porém o volume registrado ainda tem uma defasagem de, aproximadamente, 23% em relação aos volumes de 2014, melhor ano da história recente da indústria.
Com o resultado do mês, as vendas acumuladas do produto, de janeiro a novembro, chegaram ao montante de 50,5 milhões de toneladas, um aumento de 3,6% sobre igual período do ano passado. O melhor desempenho do ano de 2019 está fortemente ligado a recuperação do setor imobiliário. “O número de novos lançamentos residenciais acumula aumento de 17% até setembr o comparado ao mesmo período de 2018. A quantidade de imóveis novos financiados pelo SBPE (Sistema Brasileiros de Poupança e Empréstimo) também apresenta um bom resultado esse ano, com crescimento de  45% na comparação janeiro a setembro de 2019 com janeiro a setembro de 2018”, explica Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC.
Ainda segundo o executivo, a redução dos estoques do setor imobiliário residencial já pode ser percebida em algumas regiões, pressionando o mercado a novos lançamentos.
As vendas internas por dia útil em novembro - que considera o número de dias trabalhados e tem forte influência no consumo de cimento - apresentaram alta de 0,9% em relação a outubro, e de 3,9% sobre novembro de 2018. Já no acumulado do ano, o aumento foi de 3,0% sobre o mesmo período do ano passado.
Nos últimos 12 meses (dezembro de 2018 a novembro de 2019), as vendas acumuladas atingiram 54,5 milhões de toneladas de cimento, o que representa um aumento de 3,3% em comparação com o mesmo período anterior (dezembro de 2017 a novembro de 2018). “A melhora do ambiente macroeconômico possibilitou essa retomada. A inflação baixa e controlada, aliada as novas linhas de financiamento com juros mais atrativos e uma nova modalidade, com indexador de inflação (INPC) mais juros aqueceram o mercado imobiliário”, completa Penna.
Em novembro, o consumo aparente de cimento, que corresponde as vendas internas somadas às importações, totalizaram 4,7 milhões de toneladas, uma alta de 3,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O acumulado do ano cresceu 3,4% contra o mesmo intervalo de 2018. No comparativo dos últimos 12 meses (dezembro de 2018 a novembro de 2019), a alta no consumo atingiu 3,1% em relação ao mesmo período anterior (dezembro de 2017 a novembro de 2018).