O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 2,1 pontos em janeiro, para 94,2 pontos, atingindo maior nível desde maio de 2014 (94,6). Pela oitava vez consecutiva, o índice regista alta em médias móveis trimestrais, passando de 89,9 pontos em dezembro de 2019 para 91,9 pontos.
Em janeiro, a alta do indicador decorre da melhora da percepção dos empresários tanto em relação à situação atual quanto às expectativas. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou pela oitava vez, indo de 82,6 pontos para 84,3 pontos. A maior contribuição para o resultado veio do crescimento de 2,2 pontos do indicador de carteira de contratos, que passou para 82,2 pontos, o maior valor desde janeiro de 2015 (85,3 pontos).
Já o Índice de Expectativas (IE-CST) alcançou 104,2 pontos, o maior valor desde setembro de 2012 (104,5 pontos). Dos quesitos que compõem esse índice, o indicador de demanda prevista nos próximos três meses avançou 2,6 pontos, para 105,2 pontos, o maior nível desde março de 2012 (106,5 pontos). Por sua vez, o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses aumentou 2,2 pontos, para 103,2 pontos, o mesmo valor de março de 2013.
Apesar da recuperação do setor, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) cedeu 1,0 ponto percentual, para 70,9%, influenciado pela queda na mesma magnitude do NUCI de Mão de Obra. Em relação ao NUCI para Máquinas e Equipamentos, a variação foi positiva em 0,5 ponto percentual.
Fonte: Revista Anamaco