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Confiança industrial recua e atinge menor nível desde janeiro de 2001


O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas (FGV) caiu 39,3 pontos em abril, para 58,2 pontos. Essa é a maior redução mensal do índice e seu menor nível desde o início da série histórica, em janeiro de 2001.
Neste mês, a queda do indicador atingiu todos os 19 segmentos industriais pesquisados, e foi determinada pela piora das avaliações sobre o momento presente e, principalmente, aumento do pessimismo em relação ao futuro. O Índice Expectativas (IE) recuou 46,6 pontos, para 49,6 pontos. Por sua vez, o Índice de Situação Atual teve redução de 31,4 pontos, para 67,4 pontos. Ambos atingiram o menor valor da série histórica.
Pelo segundo mês consecutivo, a maior contribuição para o IE veio da piora das expectativas dos empresários sobre a produção nos próximos três meses. O Indicador de produção prevista despencou 57,5 pontos, para 34,6 pontos, o que representa queda acumulada de 68,0 pontos desde janeiro de 2020. Houve forte crescimento da proporção de empresas prevendo nível de produção menor para os próximos três meses, de 22,5% para 71,6%, e redução da proporção das que preveem nível maior, de 33,3% para 6,6%. Os indicadores de emprego previsto e tendência dos negócios caíram 40,7 pontos e 39,3 pontos, respectivamente.
Em relação ao momento presente, houve deterioração da avaliação dos empresários para todos os indicadores. A maior contribuição para o ISA veio do recuo de 33,0 pontos (para 64,2 pontos) do indicador que mede o grau de satisfação dos empresários com a situação atual dos negócios. Houve aumento de 21,4% para 59,9% da parcela das empresas que avaliam a situação atual como ruim, e queda de 19,3% para 5,4% da parcela das empresas que a considera boa. Já os indicadores de estoques e de demanda total também apresentaram diminuição, passando de 95,1 pontos para 64,9 pontos e 104,2 pontos para 76,2 pontos, respectivamente.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) retraiu 18,0 pontos percentuais (p.p.), para 57,3%, também a maior queda mensal e o menor valor da série histórica.

Fonte: Revista Anamaco