O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 3,0 pontos em maio, para 42,7 pontos, após atingir mínimo histórico em abril e acumular perda de 52,6 pontos no trimestre compreendido entre fevereiro e abril. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp recuou 16,4 pontos, para 55,0 pontos.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), por sua vez, subiu 1,2 ponto em maio, para 99,6 pontos, maior patamar desde outubro de 2018 (100,2 pontos). O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto maior o número, pior o resultado. Em médias móveis trimestrais, houve aumento de 2,5 pontos para 96,8 pontos.
Cinco dos sete componentes do IAEmp subiram em maio, sugerindo acomodação após o baque do mês anterior. Os indicadores de Emprego Previsto no setor de Serviços e de Tendência dos Negócios da Indústria foram os que mais subiram no mês, ao variar 5,6 e 5,5 pontos, na margem, respectivamente.
No mesmo período, o aumento do ICD foi influenciado por todas as quatro classes de renda familiar. A maior contribuição para o resultado foi dada pela classe familiar com renda até R$ 2.100 e pela classe com renda entre R$ 2.100.00 e R$ 4.800.00, cujo Emprego Local Atual variou negativamente em 2,0 e 1,4 pontos na margem.