O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas (FGV) caiu 16,7 pontos em junho, para 173,6 pontos. Com a segunda queda consecutiva, o indicador passou a devolver 39% da alta de 95,4 pontos observada no bimestre março-abril. Ainda assim, permanece 36,8 pontos acima do recorde anterior à pandemia de Covid-19, de 136,8 pontos, em setembro de 2015. “O resultado reflete problemas em três diferentes frentes: a evolução sem tréguas da pandemia de Covid-19 no Brasil, o cenário econômico recessivo e a instabilidade do ambiente político”, afirma Anna Carolina Gouveia, economista da FGV IBRE.
Em junho, os dois componentes do Indicador caminharam na mesma direção. O componente de Mídia, recuou 18,6 pontos, para 152,5 pontos, contribuindo negativamente em 16,2 pontos para a queda do índice geral no mês. O componente de Expectativas recuou 2,1 pontos, para 228,0 pontos, após acumular alta de 112,8 pontos entre março e maio, com contribuição negativa de 0,5 ponto para o comportamento do IIE-Br.
Fonte: Revista Anamaco