Confiança do comércio recua após três meses consecutivos de alta
O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), recuou 1,0 ponto em fev... Leia mais.

Intenção de consumo menor
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 0,5% em... Leia mais.

Confiança do consumidor paulista recua
O Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP), elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paul... Leia mais.

Usuário:
Senha:


Atividade industrial paulista mostra reação em maio, aponta Fiesp e Ciesp


A indústria paulista de transformação mostrou reação positiva em maio, após dois meses de quedas generalizadas em março e abril. O Levantamento de Conjuntura, divulgado Fiesp e Ciesp, aponta alta de 2,7% nas Vendas Reais no período; aumento de 1,6% das Horas Trabalhadas na Produção e crescimento de 4,5 pontos percentuais do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), que atingiu 68,0%. Todos os dados são livres de influência sazonal.
O desempenho, de acordo com as entidades, está longe de ser suficiente para recuperar o tombo do segundo bimestre do ano, período em que o NUCI recuou 12,2 p.p., as Vendas Reais caíram 23,2% e as Horas Trabalhadas na Produção recuaram 20,0%. Os Salários Reais Médios, por sua vez, tiveram o quinto recuo consecutivo em maio, de 1,2% frente a abril. Com este resultado, os salários acumularam queda de 11,3% entre março e maio.
Na avaliação da Fiesp e Ciesp, o Sensor de junho reforça a sinalização de que o pior ficou para trás, uma vez que o indicador se manteve em trajetória de recuperação. No mês, fechou em 47,4 pontos na série com ajuste sazonal, resultado superior à leitura de maio, quando atingiu 41,2 pontos. Ainda assim, por permanecer abaixo dos 50,0 pontos, sinaliza piora da atividade industrial paulista no mês.
O item Mercado teve forte avanço, passando de 41,9 pontos em maio para 55,9 pontos em junho, indicando melhora significativa das condições de mercado no período. O componente Emprego também apresentou resultado positivo ao passar de 45,2 pontos, no mês anterior, para 51,2 pontos em junho.
O indicador de Vendas, apesar de se manter abaixo dos 50 pontos, mostra um quadro de menor deterioração. O indicador atingiu 48,8 pontos, ante 41,4 pontos em maio. Por outro lado, o indicador de Investimentos, ainda refletindo a elevada incerteza do cenário econômico, continua muito abaixo da linha de estabilidade dos 50,0 pontos. O item fechou em 35,5 pontos, o que indica redução dos investimentos no período.

Fonte: Revista Anamaco