Confiança do comércio recua após três meses consecutivos de alta
O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), recuou 1,0 ponto em fev... Leia mais.

Intenção de consumo menor
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 0,5% em... Leia mais.

Confiança do consumidor paulista recua
O Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP), elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paul... Leia mais.

Usuário:
Senha:


CNC reduz para 6,9% projeção de queda no varejo em 2020 após novo avanço em junho


A Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) revisou de 9,2% para 6,9% a previsão de retração no volume das vendas no varejo ampliado - que considera o ramo automotivo e o setor de material de construção - em 2020. No varejo restrito, a projeção de queda também diminuiu, passando de 6,3% para 4,7%. As estimativas têm como base os dados positivos da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de junho, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a CNC, a menor adesão ao isolamento social, que levou a uma maior circulação de consumidores no comércio, tem sido um dos principais fatores para a recuperação gradual do setor, a partir de maio.
José Roberto Tadros, presidente da entidade, destaca que outro ponto positivo nesse processo de retomada da economia são os programas adotados pelo governo, como o auxílio emergencial. “O coronavoucher ajudou a recompor, ainda que parcialmente, a capacidade de consumo da população, comprometida pela queda de rendimentos, em decorrência do agravamento da crise no mercado de trabalho”, afirma Tadros, ressaltando que “a extensão do benefício, nos moldes atuais, até dezembro também poderá acelerar o processo de recuperação das vendas”.
Segundo cálculos da Confederação, entre o início da pandemia do novo coronavírus em março e julho, os prejuízos do comércio com a crise alcançaram R$ 286,4 bilhões. Porém, desde o pico, em abril (R$ 77,4 bilhões), o setor tem apresentado perdas menos intensas. Os prejuízos de julho, por exemplo, somam quase R$ 10 bilhões a menos do que o volume registrado em junho (R$ 45,6 bilhões contra R$ 54,6 bilhões).

Fonte: Revista Anamaco