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Em agosto, vendas de cimento mantiveram trajetória de alta, revela SNIC



Dados apurados pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) mostram que as vendas de cimento, em agosto, seguiram em curva ascendente iniciada em maio, em linha com as previsões mais recentes do setor. Na avaliação da entidade, a autoconstrução e a  retomada das obras do setor imobiliário continuam sendo as principais razões para a manutenção do bom desempenho.
No mês, o volume de vendas do produto totalizou 5,7 milhões de toneladas, um crescimento de 13,6% em relação ao mesmo período de 2019. No acumulado de janeiro a agosto, os números também foram positivos, alcançando 38,6 milhões de toneladas, aumento de 7,5% comparado ao mesmo período do ano passado.
A pesquisa mostra, ainda, que, ao se analisar a venda de cimento por dia útil em agosto de 244,4 mil toneladas, a curva também é crescente com aumento de 3,7% sobre julho deste ano e de 18,5 % em relação a agosto de 2019. "Apesar dos números positivos registrados nos últimos meses, o setor ainda sofre as consequências da forte crise entre 2015 e 2018, que provocou a perda de quase 30% da demanda, o fechamento de 20 fábricas e dezenas de fornos, provocando uma capacidade ociosa acima dos 45% e que ainda está longe de ser recuperada, configurando uma severa queima de capital”, observa Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC.
Segundo ele, paralelamente, desde 2015, o setor vem sofrendo forte pressão de custos de energia elétrica, energia térmica, frete e outros insumos do processo produtivo do cimento, além de um enorme custo de capital investido. “Por isso é fundamental para o setor o retorno dos lançamentos imobiliários, a manutenção do ritmo das obras e da atividade econômica que manterá o folego do autoconstrutor. A infraestrutura continua sendo uma atividade de extrema importância para a indústria do cimento, mas ainda permanece com uma performance bem abaixo do necessário”, lamenta.

Fonte: Revista Anamaco