Confiança do comércio recua após três meses consecutivos de alta
O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), recuou 1,0 ponto em fev... Leia mais.

Intenção de consumo menor
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 0,5% em... Leia mais.

Confiança do consumidor paulista recua
O Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP), elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paul... Leia mais.

Usuário:
Senha:


Indústria em recuperação



Os Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram que a atividade industrial de setembro foi excepcionalmente forte. As horas trabalhadas na produção subiram pelo quinto mês consecutivo e a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) chegou a 79,4%. A UCI mede o quanto os equipamentos e os trabalhadores das empresas estão ocupados na produção em relação ao máximo do que pode ser produzido por um longo período sem dificuldades. A pesquisa é feita em parceria com 12 federações  estaduais das indústrias. Os Estados pesquisados respondem por mais de 90% do produto industrial brasileiro.
De acordo com o levantamento, em setembro, o faturamento aumentou 5,2% e, após cinco altas consecutivas, é o maior desde outubro de 2015. Ele também supera o registrado no mesmo mês de 2019 em 12,6%. Apesar da grande variação na análise mensal, o faturamento ainda é negativo na comparação do acumulado de janeiro a setembro. E registra queda de 1,9% no acumulado do ano. “Foi uma recuperação mais forte do que o esperado, mas não significa que o Brasil vai voltar crescer mais de 2% ao ano, como precisa crescer para o padrão de vida do brasileiro se igualar ao dos países desenvolvidos”, explica Renato da Fonseca, gerente-executivo de Economia da CNI.
Ele observa que a indústria conseguiu se recuperar, mas ainda tem alguns problemas nas cadeias produtivas, por falta de insumos, e enfrenta dificuldades como o alto custo de energia, devido aos encargos sobre a conta de luz, e um alto custo tributário pela complexidade do sistema tributário nacional . “O grande desafio é voltar a agenda de competitividade, principalmente a da Reforma Tributária, para que o Brasil tenha realmente uma indústria competitiva e volte a crescer mais de 2% ao ano”, completa Fonseca.