O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), subiu 2,2 pontos em fevereiro, para 78 pontos, após quatro meses de perdas consecutivas. Medido em médias móveis trimestrais, o ICC manteve a tendência de queda, com redução de 1,2 ponto.
Segundo a pesquisa, no mês, houve melhora tanto da percepção dos consumidores em relação ao momento presente quanto das expectativas para os próximos meses. Ambos, porém, se mantêm em patamar desfavorável e em nível inferior ao observado em dezembro. Dessa forma, o Índice de Situação Atual (ISA) aumentou 1,4 ponto, para 69,5 pontos enquanto o Índice de Expectativas (IE) subiu 2,7 pontos, para 84,8 pontos.
Entre os quesitos que medem o grau de satisfação com a situação atual, o indicador que mede a percepção dos consumidores em relação à situação econômica geral aumentou 1,4 ponto em fevereiro, para 74 pontos, após uma sequência de três quedas consecutivas. O mesmo comportamento foi verificado para o indicador que mede a percepção sobre a situação financeira atual, que apresentou variação positiva de 1,4 ponto, para 65,5 pontos, mas ainda se mantendo em patamar baixo em termos históricos.
Em relação às expectativas, o levantamento aponta que o indicador que mede as perspectivas para a economia foi o que mais contribuiu para o aumento da confiança ao subir 4,8 pontos, para 107,1 pontos. Já o indicador que mede as perspectivas sobre a situação financeira das famílias subiu 2,6 pontos, para 90,2 pontos.
Apesar do aumento das expectativas, consumidores se mantêm cautelosos em relação ao consumo de bens duráveis. O indicador de ímpeto de compras registrou variação de 0,3 ponto, para 59,2 pontos, nível bastante baixo em relação à série histórica.