A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou, hoje (15 de março), a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando os dados de faturamento do setor.
O estudo indica que, em fevereiro, o faturamento deflacionado das indústrias do setor, em comparação com o mesmo mês de 2020, foi 8,6% maior. Já em comparação ao janeiro deste ano, o resultado apresenta queda de 1,4%.
A nova edição da pesquisa também aponta os dados consolidados de janeiro. No período, a indústria teve faturamento 11,5% maior que o observado em janeiro de 2020. Com isso, o desempenho do setor no primeiro bimestre apresentou crescimento de 12,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Para 2021 a previsão da Associação é de crescimento de 4% no faturamento total deflacionado em relação a 2020. "Esta estimativa positiva se baseia no alto nível atual de atividade na construção civil, com produção em nível superior ao observado no início do ano passado”, explica Rodrigo Navarro, presidente de Abramat.
Apesar do otimismo, o executivo tem consciência de que as externalidades terão papel crucial para o futuro do setor. “É necessário acelerar a vacinação em todo País, bem como evoluir nas pautas de reformas que tramitam no Congresso Nacional para que possamos vislumbrar o crescimento projetado. Há ainda muitas incertezas no cenário doméstico e internacional", finaliza Navarro.