O volume de vendas do comércio varejista no País ficou estável em janeiro, na comparação com dezembro, com ligeira queda de 0,2%. Na comparação com janeiro do ano passado, o varejo registrou uma leve retração de 0,3%, o que representa a primeira taxa negativa após sete meses consecutivos de alta. O indicador acumulado nos últimos 12 meses ficou em 1,0%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (12 de março) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o estudo, das oito atividades investigadas, quatro tiveram taxas negativas frente a dezembro, influenciando o resultado de janeiro. No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, veículos e material de construção, o volume de vendas caiu 2,1% em janeiro, frente a dezembro, sendo o segundo mês com resultado negativo seguido. Essa queda foi puxada pelo setor de veículos, motos, partes e peças (-3,6%), enquanto material de construção variou positivamente (0,3%).
Na comparação com janeiro de 2020, o varejo ampliado caiu 2,9%, primeiro resultado negativo após seis meses de variações positivas. O indicador acumulado nos últimos doze meses sinalizou intensificação na perda de ritmo na passagem de dezembro (-1,4%) para janeiro (-1,9%).
A pesquisa aponta, ainda, que o comércio teve variações negativas em 23 das 27 unidades da federação em janeiro. O menor resultado veio do Amazonas, onde as vendas caíram 29,7%, mais que o triplo de outros Estados, na comparação com dezembro de 2020.
Regionalmente, as outras maiores quedas do varejo ficaram com Rondônia (-9,1%), Ceará (-4,9%), Mato Grosso (-4,2%) e Santa Catarina (-4,1%). Por outro lado, os únicos quatro Estados que tiveram aumento nas vendas, em janeiro, foram Minas Gerais (8,3%), Tocantins (3,7%), Acre (1,1%) e Mato Grosso do Sul (0,8%).