Confiança do comércio recua após três meses consecutivos de alta
O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), recuou 1,0 ponto em fev... Leia mais.

Intenção de consumo menor
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 0,5% em... Leia mais.

Confiança do consumidor paulista recua
O Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP), elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paul... Leia mais.

Usuário:
Senha:


Vacinação em curso e volta do Auxílio Emergencial reacendem a esperança do varejo


Considerado como atividade essencial desde o início da pandemia de coronavírus, o varejo de material de construção, em março, foi surpreendido, em algumas localidades do País, com restrições ao seu funcionamento. Parar não parou, mas o atendimento foi limitado, em alguns Estados e municípios ao drive-thru e ao delivery.
E foi naquele momento de incerteza que a pesquisa Termômetro da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), feita em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), foi realizada.
De acordo com a pesquisa, o ritmo de recuperação da indústria de material de construção e do varejo já vinha perdendo fôlego desde o final do ano passado. Com isso, a restrição ao varejo - que, no Estado de São Paulo, durou de 15 de março até 11 de abril - impactou o setor em um momento desfavorável, em que a retomada sazonal que se inicia, tipicamente, em março já se esboçava, mas com timidez.
Trimestre menos positivo
Segundo o levantamento, o impacto negativo do acirramento da pandemia e das restrições ao varejo influenciou as respostas dos lojistas relativas ao desempenho dos últimos três meses, muito embora as restrições tenham sido aplicadas de forma mais rigorosa somente a partir de 15 de março.
Em nível nacional, as notificações de alta nos últimos três meses caíram 20 pontos percentuais, passando de 44% para 24% entre fevereiro e março. Em paralelo, as assinalações de queda no trimestre encerrado no momento da pesquisa passaram de 27% para 32%, enquanto o sentimento de estabilidade foi apontado por 44% dos entrevistados.
No recorte regional, a estabilidade foi a mais destacada em todo o Brasil. Também chama a atenção o percentual de respostas que sugerem queda, que chegou a quase 40% no Nordeste, a Região do País com o maior nível de pessimismo. No extremo oposto, o Sul foi o local que apresentou o maior percentual de assinalações de crescimento no trimestre encerrado em março (31%). No Nordeste, a queda das indicações de crescimento nas vendas chegou a 44 p.p., o maior recuo em termos regionais.
Considerando os estabelecimentos segundo a principal categoria de produto comercializada, os números da pesquisa de março revelaram resultados variados. A tônica continua sendo a percepção de estabilidade no trimestre encerrado em março. Mas, no caso de lojas especializadas em produtos básicos e material elétrico, os percentuais relativos a essa percepção ficaram em torno de 50%. Tanto no caso de produtos básicos quanto de material de pintura, as assinalações de queda superaram as de crescimento em 12 e 17 pontos percentuais, respectivamente. O mesmo perfil, ainda que menos pronunciado, foi registrado em material hidráulico.