O Índice de Confiança Empresarial (ICE), do Instituto de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), subiu 7,9 pontos em maio, atingindo 97,7 pontos, o maior nível desde março de 2014, último mês antes da recessão de 2014-2016. No ano passado, o índice havia alcançado 97,5 pontos em setembro, mas entrou numa fase declinante até março de 2021. O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
Após perder 9,4 pontos entre dezembro de 2020 e março deste ano, o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu pela segunda vez consecutiva, agora em 5,7 pontos, para 94,9 pontos. O Índice de Expectativas (IE-E), por sua vez, elevou-se em 5,4 pontos, para 95,5 pontos, maior nível desde outubro de 2020.
De acordo com o estudo, em maio, pela segunda vez consecutiva, os destaques setoriais foram, novamente, as altas da confiança do Comércio e de Serviços, os dois segmentos que mais sofreram no bimestre março-abril. Em ambos os casos a alta foi motivada, principalmente, pela melhora das avaliações sobre o estado atual dos negócios. Os índices de confiança da Indústria de Transformação e da Construção também subiram em maio, após quatro meses de queda. No caso destes dois setores, a melhora foi puxada pelo componente de expectativas.
A pesquisa aponta que a confiança empresarial avançou em 82% dos 49 segmentos integrantes do ICE em maio, uma maior disseminação frente aos 49% do mês passado. Todos os grandes setores registram alta na maioria de seus segmentos, com destaque para Comércio e Serviços.
Fonte: Revista Anamaco